segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Mini curso impressora 3D

 A impressora 3D que usamos no LAB-I usa o software Simplify 3D , com ele podemos aumentar e diminuir os parâmetros para se adequar a como queremos que a peça seja impressa, podemos também mudar a posição das peças na mesa para imprimir em menos tempo.
  Para imprimir a peça primeiro precisamos ligar a Impressora 3D(  na impressora do  LAB- I o botão de ligar fica na parte inferior direita), depois abrir o molde, para fazer isso primeiro abrimos o programa Simplify 3D e clicamos em "import", com isso abrimos o molde que deve estar salvo no computador previamente.




 Feito isso, podemos então começar a ajustar os parâmetros, se necessário, em "chage scaling".



Após tudo ajustado no software antes de começar é preciso observar no visor da impressora 3D a temperatura da mesa e da extrusora.

 A impressora 3D do LAB-I funciona com a extrusora a  220°C e  com a mesa a 110°C. 

 Após checar se está tudo certo iniciamos a impressao.   Ao iniciar a impressão a máquina vai fazer uma calibragem e precisamos retirar uma sobra de filamento que fica ponta da extrusora antes que a peça comece pois isso pode atrapalhar na criação da peça.






domingo, 6 de outubro de 2019

Peças impressas por mim na impressora 3D

Vasinho


Molde:









Peça impressa:






Tempo de impressão: 13min


Organizador de Fone de Ouvido


Molde:


Peça impressa:





Tempo de inpressao:23min



Curiosidades

A impressora 3D  é capaz de fazer coisas incríveis e mostrarei a vocês algumas das possibilidades



Recriar rosto de homem que sofreu de tumor:

À esquerda uma imagem que mostra Eric Moger após a cirurgia de retirada do tumor, e à direita, o resultado da prótese feita com uma impressora 3D (Imagens: Gizmodo e The Telegraph)


O cirurgião-dentista utilizou tomografia computadorizada facial como referência para criar um modelo da face de Eric. A partir desses dados, ele foi capaz de construir uma mandíbula substituta feita de titânio, que utiliza hastes de cerca de 2 cm de comprimento para mantê-la no lugar.
Uma placa de plástico também foi implantada no interior da boca do paciente, o que lhe permitiu comer e beber pela primeira vez desde a cirurgia de remoção do tumor. Antes de receber os novos implantes, ele se alimentava por meio de um tubo ligado diretamente ao seu estômago.


Impressora 3D de comida saudável:


Desde 2014, o uso de impressoras 3D para a produção de alimentos vem sendo testado. Pesquisadores da Nasa, por exemplo, desenvolveram protótipos capazes de imprimir pizzas para os astronautas que estavam em estações espaciais. Já o restaurante Food Ink opera desde 2016 apenas com comidas feitas por meio de impressoras 3D.
Isso deixa claro que o futuro da tecnologia de alimentos passa pela impressão de comida. Contudo, até agora, a impressão alimentar estava focada apenas em opções calóricas e de baixo valor nutricional. Uma iniciativa de uma pesquisadora holandesa começa a mudar esse cenário.
Pensando em transformar a alimentação humana em algo mais natural, sustentável e saudável, Chloé Rutzerveld desenvolveu o Edible Growth (“Crescimento comestível”). Um projeto que imprime petiscos nutritivos na hora.

O Edible Growth “constrói” uma espécie de empada a partir da combinação de uma massa comestível (a esfera que envolve os cogumelos da foto) e camadas de semente, esporos e leveduras. Todos esses “ingredientes” são combinados, impressos e após cinco dias já estão prontos para o consumo. Simples assim.


Mais informações acesse o link:


Segue vídeo que mostra 10 coisas interessantes criadas com a impressora 3D



Peças feitas por mim com a Máquina de Corte a Laser

Estrela:


Parâmetros:


One Piece:


Parâmetros: 40mm de diâmetro

Um pouco sobre o curso

  Atualmente estou fazendo uma matéria chamada Tópicos Especiais em Ciência e Tecnologia I e é sobre o meu aprendizado durante esse semestre que eu vou compartilhar nesse blog, que foi criado para servir como guia de como utilizar Técnicas de fabricação digital. 
  Para o desenvolvimento de projetos aprendi a usar o programa Solid Works no inicio do curso, no laboratório de informática da universidade. No decorrer do semestre começamos a manusear as máquinas de corte a laser e a impressora 3D, mostrarei alguns dos objetos produzidos por mim nos próximos posts.

Peças modeladas no Solid Works

Adaptador de fone de ouvido :


 em STL




 em Dxf

Peça experimental :





Molde feito no solid Works da  primeira peça que eu imprimi na impressora 3D:





Técnicas de fabricação digital( Fresa CNC)




 Cortadoras a laser e impressoras 3D também são consideradas máquinas CNC, e o que difere essas máquinas é exatamente a “ponta”, que pode derreter plástico, soltar um laser ou ter uma fresa cortante. A fresadora CNC utiliza um método subtrativo para modelar a peça, esculpindo em uma chapa ou bloco de material, e para isso usa uma tupia ou spindle em sua ponta para realizar o trabalho de corte.
 A linguagem usada para controlar a fresadora CNC é chamado de G-Code. Em uma fresadora de 3 eixos, como a no Brasília Fab Lab, o código diz a máquina mover a ponta na direção X, Y e Z com precisão. Esse controle permite operações precisas de corte em diversos materiais (madeira, plásticos, metais, etc) e em diversos formatos.
   A fresadora CNC pode existir em diversos outros tamanhos assim como outras máquinas CNC. Normalmente as fresadora CNC menores usam ferramentas pequenas e conseguem operar em pequenos detalhes, por exemplo, placas de circuito. Já as maiores trabalham com materiais de grandes dimensões mas sem tantos detalhes minuciosos, como móveis.
  Como o próprio nome já diz, a ferramenta usada para cortar é a fresa, visualmente muito parecida com uma broca usada em furadeiras, a diferença é que a fresa possui lâminas que também cortam lateralmente e não somente em uma direção.


Tipos de fresa:



  

Técnicas de fabricação digital (Torno CNC)


   Para se compreender bem o que é um torno cnc, é importante se saber o que é o cnc. Este é um sistema que permite o controle de determinados maquinários industriais, como tornos e ferramentas de usinagem.
   Sua sigla significa sistema numérico computadorizado, o que já permite vislumbrar todo o complexo desenvolvimento tecnológico, que permeia as operações que o envolvem.
   O controle é feito por meio de códigos, que permitem que o movimento das máquinas seja feito de maneira simultânea e coordenada.
   Esse sistema é bastante recomendado a indústrias voltadas a confecção de peças complexas, que demandam muita técnica e precisão na hora de suas confecções.
   Uma fresadora pode ser comandada pelo CNC em diversas operações, que necessitam de maior precisão no desenho da peça fabricada.
   Se tornaram uma parte vital do processo de fabricação em diferentes indústrias. Com um torno CNC é possível produzir facilmente peças complexas, o que seria muito difícil para uma máquina ou um torno manual. Um torno CNC ainda requer habilidades por parte do operador para funcionar corretamente, mas o operador pode aprender técnicas de usinagem CNC básicas.

    A introdução do CNC na indústria mudou radicalmente os processos industriais. Perfis de alta complexidade são facilmente usinados. Estruturas em 3 dimensões tornam-se relativamente fáceis de produzir e o número de passos no processo com intervenção de operadores é drasticamente reduzido. O CNC reduziu também o número de erros humanos (o que aumenta a qualidade dos produtos diminuindo retrabalho e desperdício), agilizou as linhas de montagens e tornou-as mais flexíveis, pois a mesma linha de montagens pode agora ser adaptada para produzir outro produto num tempo muito mais curto se comparados os processos tradicionais de produção


quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Técnica de fabricação digital(máquina de corte a laser)

1.1Lasers de CO₂ (gás laser)

Laser de CO₂ são lasers de gás, que são baseados em uma mistura gasosa de dióxido de carbono, o qual é estimulado electricamente. Com um comprimento de onda de 10,6 micrómetros, são principalmente adequadas para trabalhar em materiais não metálicos e na maior parte dos plásticos. Lasers de CO₂ têm uma relativa alta eficiência e possuem uma boa qualidade do eixo. Eles são, portanto, os tipos de laser mais utilizados.
Adequado para os seguintes materiais: madeira, acrílico, vidro, papel, têxteis, plásticos, chapas e películas, couro, pedra.

1.2Lasers de fibra

Os lasers de fibra pertencem ao grupo do laser de estado sólido. Eles gerar um eixo de laser por meio do chamado laser semente e amplifica-o em fibras de vidro, especialmente concebidos, os quais são fornecidos com energia por meio de diodos de bomba. Com um comprimento de onda de 1,064 micrômetros, os lasers de fibra produzem um diâmetro focal extremamente pequeno; como resultado da sua intensidade é até 100 vezes mais elevada do que os lasers de CO₂ com a mesma potência média emitida.
Lasers de fibra são perfeitamente adaptado para a marcação por meio de tratamento térmico de metais, para gravação em metal, e em alto contraste de marcações plásticas. Os lasers de fibra são geralmente livres de manutenção e apresentam uma longa vida útil de pelo menos 25.000 horas trabalho a laser.
O laser MOPA é um tipo especial de laser que permite regular a duração dos pulsos. Por isso, o laser MOPA é um dos modelos mais flexíveis do mercado, capaz de ser utilizado nas mais diversas aplicações.
Adequado para os seguintes materiais: metais, metais revestidos, plásticos

1.3Nd:YAG, Nd:YVO (lasers de cristais)

Como os lasers de fibra, os lasers de cristal pertencem aos lasers de estado sólido. Hoje em dia, os lasers para aplicações de marcação são bombeados por diodos (no passado por lâmpadas de flash). Os tipos de laser mais comuns nesta categoria são Nd: YAG (granada ítrio alumínio dopado com neodímio) e Nd: YVO (dopado com neodímio ítrio orto-vanadato), em homenagem ao neodímio elemento dopante e ao cristal transportador. Com 1,064 micrômetros, os lasers de cristal têm o mesmo comprimento de onda, como os lasers de fibra e são, portanto, também adequado para a marcação de metais e plásticos.
Ao contrário dos lasers de fibra, estes tipos de laser incluem os diodos bomba relativamente caros, que são peças de algum desgaste. Estas devem ser substituídos após aprox. 8.000 a max. 15.000 horas de laser. O próprio cristal também tem uma vida útil mais curta do que um laser de fibra.
Adequado para os seguintes materiais: metais, metais revestidos, plásticos, em certa medida, também para cerâmica.

1.4Lasers de CO₂ (gás laser)

Laser de CO₂ são lasers de gás, que são baseados em uma mistura gasosa de dióxido de carbono, o qual é estimulado electricamente. Com um comprimento de onda de 10,6 micrómetros, são principalmente adequadas para trabalhar em materiais não metálicos e na maior parte dos plásticos. Lasers de CO₂ têm uma relativa alta eficiência e possuem uma boa qualidade do eixo. Eles são, portanto, os tipos de laser mais utilizados.
Adequado para os seguintes materiais: madeira, acrílico, vidro, papel, têxteis, plásticos, chapas e películas, couro, pedra.

1.5Lasers de fibra

Os lasers de fibra pertencem ao grupo do laser de estado sólido. Eles gerar um eixo de laser por meio do chamado laser semente e amplifica-o em fibras de vidro, especialmente concebidos, os quais são fornecidos com energia por meio de diodos de bomba. Com um comprimento de onda de 1,064 micrômetros, os lasers de fibra produzem um diâmetro focal extremamente pequeno; como resultado da sua intensidade é até 100 vezes mais elevada do que os lasers de CO₂ com a mesma potência média emitida.
Lasers de fibra são perfeitamente adaptado para a marcação por meio de tratamento térmico de metais, para gravação em metal, e em alto contraste de marcações plásticas. Os lasers de fibra são geralmente livres de manutenção e apresentam uma longa vida útil de pelo menos 25.000 horas trabalho a laser.
O laser MOPA é um tipo especial de laser que permite regular a duração dos pulsos. Por isso, o laser MOPA é um dos modelos mais flexíveis do mercado, capaz de ser utilizado nas mais diversas aplicações.
Adequado para os seguintes materiais: metais, metais revestidos, plásticos

1.6 Nd:YAG, Nd:YVO (lasers de cristais)

Como os lasers de fibra, os lasers de cristal pertencem aos lasers de estado sólido. Hoje em dia, os lasers para aplicações de marcação são bombeados por diodos (no passado por lâmpadas de flash). Os tipos de laser mais comuns nesta categoria são Nd: YAG (granada ítrio alumínio dopado com neodímio) e Nd: YVO (dopado com neodímio ítrio orto-vanadato), em homenagem ao neodímio elemento dopante e ao cristal transportador. Com 1,064 micrômetros, os lasers de cristal têm o mesmo comprimento de onda, como os lasers de fibra e são, portanto, também adequado para a marcação de metais e plásticos.
Ao contrário dos lasers de fibra, estes tipos de laser incluem os diodos bomba relativamente caros, que são peças de algum desgaste. Estas devem ser substituídos após aprox. 8.000 a max. 15.000 horas de laser. O próprio cristal também tem uma vida útil mais curta do que um laser de fibra.
Adequado para os seguintes materiais: metais, metais revestidos, plásticos, em certa medida, também para cerâmica.

Técnicas de fabricação digital ( impressora 3D)

Tipos de impressoras 3D
1.1 DPL::
   A sigla inglesa DLP refere-se à impressão feita diretamente por luz. É uma impressora que se parece com a estereolitográfica. A máquina utiliza uma fonte de luz que é diferente do laser. Em vez de endurecer o material camada por camada individualmente, o processo acontece em uma única etapa.                                                                                                                                                             A luz é a responsável pela solidificação do material e, dessa forma, as impressoras DLP são muito ágeis, permitindo produzir objetos com muitos detalhes e alta resolução.
1.2 Síntese a laser(laser sintering)                                                                                                                 Esse tipo de impressora 3D faz uso da cabeça de impressão a laser para solidificar um material de impressão em pó dentro de uma câmara fechada. À medida que a cabeça de impressão vai se movendo e formando as camadas do objeto, a máquina abaixa o material, que recebe mais pó por meio de um rolo. Assim, a cabeça de impressão não se desloca no sentido vertical para produzir as novas camadas.                                                                                                                                              A impressora laser sintering trabalha com materiais diferentes como vidro, metal ou cerâmica na forma de pó. A câmara é modelada sob a ação de um poderoso laser, que liquefaz o material, que vai sendo depositado camada a camada.                                                                                                             Uma desvantagem da impressora 3D laser sintering é que o processo deve acontecer obrigatoriamente em uma câmara de impressão fechada.
1.3SLS                                                                                                                                                            SLS é a sigla para Sinterização Seletiva a Laser, ou seja, tal como o modelo anterior, essa impressora também usa o laser. Nesse caso, trata-se de um laser bastante potente, apto a criar formas em diversos materiais, como cerâmica, nylon, vidro e metal (como o alumínio). Porém, a SLS não possui câmara de impressão vedada.                                                                                                              O laser funde, de forma seletiva, o material em pó e digitaliza as camadas (seções transversais) geradas pelo programa de modelagem 3D sobre a superfície de um leito de pó.                                          Cada corte transversal, depois de feito, é digitalizado. Dessa forma, o leito em pó se reduz por uma espessura de camada. Outra camada é aplicada e assim sucessivamente, em um ciclo contínuo que só termina quando o produto está pronto.
IMPRESSORA 3D DE EXTRUSÃO
Esse tipo de impressora é a que trabalhamos no curso, entre os tipos de impressoras 3D, a de extrusão é a mais comum.                                                                                                                                          Trata-se de um método mais barato, o que favorece que as máquinas que o utilizam disponham de preços mais baixos. Esse método de modelagem 3D também é denominado de FDM (Modelagem por Fusão e Deposição). Outro nome que a tecnologia recebe é Thermoplastic Deposition.
O funcionamento dessa impressora é muito simples, não utiliza cabeças de impressão a laser, nem necessita de luz. Um extrusor libera camadas seguidas de um polímero ou metal aquecido. Conforme as orientações do arquivo de impressão, ele vai liberando o material camada por camada, dando forma ao objeto que será produzido.
De uma forma mais detalhada, o que acontece é o seguinte:
  1. um filamento plástico ou metálico é colocado sobre um carretel;
  2. esse filamento é tracionado por um sistema que o conduz a um bico aquecido de extrusão;
  3. o extrusor derrete o material enquanto faz a impressão e deposita-o na forma de pontos;
  4. o objeto é produzido em camada acima de camada do material que se derrete e se funde.
A impressora 3D de extrusão segue as coordenadas fornecidas por um programa de fatiamento, deslocando-se sempre em três eixos (X, Y e Z) e no eixo de extrusão, que é o E.
Apesar de ser bastante usado, esse método também tem suas limitações, como a dificuldade em apresentar muitos detalhes (o que é definido como baixa resolução). Outro ponto a ser considerado é que, se as formas geométricas forem mais complexas, a impressora levará mais tempo para gerar o objeto.

Quem sou eu?

 Olá, meu nome é Mirella Beatriz Teixeira França, tenho 19 anos e ingressei na Universidade Federal da Bahia (UFBA) em 2019.1 Sou estudante do Bacharelado interdisciplinar em ciência e tecnologia (o nome é grande então vamos chamar de BI CET para faciliatr ).
   Escolhi este curso pois me interesso muito pela área de exatas, principalmente da parte de construção e elaboração de projetos. A maioria dos estudantes do BI CET almejam entrar em um curso de progressão linear-CPL(cursos como engenharia e arquitetura por exemplo) e eu sou um desses estudantes. Após concluir o BI CET pretendo entrar para algumas das tantas engenharias, ainda não decidi qual e esse é mais um dos motivos do porque eu estou amando o BI, poder experimentar um pouco de cada curso. Eu tenho interesse em Engenharia da Computação, Engenharia Mecânica, Engenharia Mecatrônica e  Engenharia de Controle e Automação.